Não quero mais perceber o silêncio da palavra
nem o gesto incompreensível do corpo por espreitar
quero soltar esta lava que queima escondida
no fundo escorreito do meu olhar
pois que fiquem os poemas com ansias de vida
e as mãos a amparar a mágoa
antiga das lagrimas
[quão doce é os contornos delineados nas
sombras]
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