As horas deslizam rapidamente
como se me sulcassem a pele
pelos montes e vales da minha existência
são fissuras consumidas
de um vento soalheiro de memorias
liquefeitas em aromas degustadas no ar
são imagens pinceladas
d´uma pintura inacabada e aguada
de gostos amargos-doce
onde pernoita o meu corpo sedento
E as mãos amparam o pensamento
de pérolas salgadas de (a)mar
Escrito a 21/06/15
1 comentário:
Lindo, como o azul do mar.
Parabéns poeta.
Ficar bem.
PG
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